CONHEÇA ESSA HISTÓRIA CONTADA POR UM ACS



 ENTREVISTA

CFIS: Qual o seu Nome?

ACS: Nathalia Viola.

CFIS: Há quanto tempo trabalha na clínica?

ACS: Um ano e quatro meses.

CFIS: Quem Você escolheu para contar a história?

ACS: Fátima da Silva.

ACS Nathalia (Eq. Dois de Maio)- Sra. Fátima - Acolhimento

CFIS: Há quanto tempo ela é cadastrada na Clinica Izabel dos Santos?

ACS:  Três anos.

















CFIS: Relate sua convivência com a Sra. Fátima?

ACS:  Dona Fátima frequentava  pouco a Clínica, mas a partir de minhas visitas e da confiança que passou a ter no nosso trabalho, passou a frequentar mais.  Hoje participa dos grupos, faz fisioterapia com o grupo - Fisioterapeuta Claudson (NASF), participa do grupo de convivência coordenado pela Sra. Áquila, e a academia com o professor Gláucio (NASF). Sra. Fátima é uma frequentadora assídua da Clínica e posso dizer que sua melhora é visível através do seu sorriso espontâneo.



Grupo de Convivência 

CFS: Fale um pouco de sua experiência como Agente Comunitária de Saúde.

ACS:  A experiência que adquiri foi o contato direto com o paciente tanto na clínica quanto em minhas visitas em domicilio, aprendi a lidar com vários situações, aprendi a reconhecer os diferentes perfis de usuários e a forma de lidar com cada um, o que acrescentou qualidade a minha atuação como agente comunitário de saúde


 
ACS Nathalia (Eq. Dois de Maio) e Sra. Fátima

Grupo de emagrecimento

Grupo de convivência preparativos para o natal

Grupo de convivência 










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       Meu nome é Maria Elizabeth, faço parte da equipe Dois de Maio da Clínica da Família Isabel dos Santos, fazia parte de outra equipe e fiz a transição, a partir daí comecei a conviver com uma realidade muito diferente da qual conhecia.









          Entre muitas histórias vividas a que tem me despertado acompanhamento mais intenso é o de Dona Marina, de 78 anos, moradora da Comunidade do Rato, Dona Marina mora só, sua casa é de chão de cimento, onde tem uma geladeira vazia, perguntada sobre os alimentos, ela respondeu “... pelo menos tenho geladeira...” e riu; um fogão enferrujado, sem botijão de gás; não há nenhum utensílio, tem uma cama e uma cômoda velha, onde há marcas de cigarro, uma TV e um rádio que pelo visto não funciona, um banheiro em precárias condições de uso.
          Dona Marina enxerga muito pouco, mas em nossas conversas (no começo era arredia), demonstra bom humor; perguntada diversas vezes por sua família, alega tê-los, mas não sabe aonde encontrá-los. Apesar da deficiência visual anda muito pela comunidade onde é muito conhecida.
Sensibilizados por sua condição de abandono e alimentação eu, o AVS Jailton, ACS Priscila Mello e Ana Paula levamos frutas e alimentos.
      Em nossa atuação na Clínica da Família Izabel dos Santos, percebemos que vai além, cada história que vemos desenvolve o espírito de solidariedade, sentimos fazendo parte da história  de cada pessoa visitada, vivenciamos situações diversas, entre famílias completas até o abandono como a história de dona Marina que aos 78 anos se vê desamparada, passando necessidades, isso nos comove, ...nessa história o que nos chateia é de ver um idoso (entre tantos) abandonado, sem capacidade de se cuidar, necessitando de ajuda para sobreviver.



A proximidade, as visitas e o atendimento nos trás esperança, um vínculo de amizade que construímos ao longo do nosso trabalho,  participar das diversas histórias, ver o quanto nosso trabalho é importante para as várias famílias que conhecemos, , e o mais gostoso é poder ajudar, e fazer a diferença.
ESSA É A NOSSA HISTÓRIA.

Agente comunitária Elizabeth Pedro
Email: bethpedro2@hotmail.com




Como o agente comunitário pode ajudar na saúde do seu filho
A profissão de agente comunitário tem me trazido momentos de crescimento, podendo contribuir e participar da vida de muitas mamães que ainda carregam mitos como :leite fraco, uso de bicos, receitas mirabolantes e por ai vai...
Na Clínica da Família Izabel dos Santos  sempre acolho e oriento as mães que chegam a unidade, realizo visitas mensais ou conforme necessidade nas minhas púerperas, sinto uma grande satisfação com o trabalho realizado junto a essa clientela, pois através da orientação , acolhimento e vinculo do agente comunitário podemos observar a evolução do quadro e resultados.Em pouco tempo bebes que não estavam pegando o bico do peito já estão pegando corretamente, sugando muito e engordando...O melhor de tudo!!!!
Bem, nessas ajudas conheci a Cristiane e seu filho Adriano que no dia da visita ia completar 05 dias.Encontrei a mãe muito tensa, utilizando aparelho eletrônico para fazer ordenha das mamas.
Meu primeiro contato com essa mãe foi acolher, ouvi-la e orientei sobre os 10 passos da amamentação reforcei que amamentar era possível(seu bico é curto), que seu leite é suficiente, maravilhoso, melhor alimento para o seu bebe.Utilizei um boneco e peito de pano para orientar de forma pratica.
Primeira vez que tentamos que o Adriano mamasse foi difícil, a dificuldade da mãe com relação a postura correta além da ansiedade, enfim o Adriano ficou com preguiça e não conseguimos desta vez.
No segundo dia o Adriano não utilizou mais a mamadeira realizamos ordenha do peito e fornecemos no copinho.
Para minha surpresa no dia seguinte a mãe me ligou e pediu para que eu fosse até sua casa que tinha uma surpresa...Chegando lá quem é que estava mamando?Adriano!!!!Sugando muito, lá estava o meu menino no peito.Bem nesse dia ganhei dois presentes :chocolate e um cartão lindo que a mãe fez como se fosse o filho escrevendo.Lindo!!!!Fiquei extremamente emocionada pelo carinho e vinculo com que a família me recebeu.
Quando Adriano fez 01 mês fui convidada para participar da comemoração com os pais, amigos, e familiares.Hoje um pouco mais de dois meses Adriano está super bem, crescendo e se desenvolvendo.
A mensagem que venho trazer é a importância do vinculo(elo) entre o agente comunitário e família para
melhoria da qualidade de vida


  Agente comunitária Elizabeth Pedro
Email:bethpedro2@hotmail.com













ACS: Um elo entre a família e a saúde
 

Essa história que vou contar é de uma grande família...
No meu trabalho de agente comunitária cuidei do senhor Francisco Risson de 68 anos, paciente com AVC, hipertenso, acamado; o mesmo foi acompanhado diariamente por mim e pela equipe técnica da Clínica da Família Izabel dos Santos. Apesar de suas sequelas e dificuldades nos recebia com sorriso e receptividade, porém, infelizmente no dia 09/01/2012 faleceu. Mesmo estando internado na sala vermelha do UPA era visitado por mim, pois a UPA é ao lado da Clínica facilitando esse vínculo. Após um mês do fato ocorrido, sua filha Cristiana Risson veio a Clínica me procurar e informar que estava com a menstruação atrasada, acolhi e passei para a Enfermeira da equipe. Cristiana realizou o teste de gravidez e constatou que estava gestante. Ela ficou super feliz, pois, após alguns meses, descobriu que era uma gestação de gêmeos e relatou que o único gêmeo na família era o seu pai falecido, com muita honra de dizer tal frase. Apesar de a gestação ser de alto risco e está sendo acompanhada no HM Carmela Dutra, venho acompanhando-a através de visitas mensalmente e a usuária participa de grupos de gestante da unidade. Neles, ela é orientada quanto à importância do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e complementado até 2 anos. Além disso, foi mostrada a importância da paternidade consciente ao seu esposo Julio Cesar da Silva que está muito feliz por ter a oportunidade de ter mais filhos. Ele foi orientado quanto à amamentação e ao apoio psicológico dispensável a companheira, pois, por ser uma gestação gemelar cria insegurança na mãe. Também foi falado sobre o programa cegonha carioca, através do qual os dois conheceram a Maternidade, onde ganharam os enxovais e ficaram muito satisfeitos por ter uma referência para o parto. Foram orientados sobre os direitos da gestante e do pai, como, por exemplo, o pai ter direito a 5 dias de licença-paternidade , e a mãe, a 120 dias (algumas empresas liberam até 180 dias). Quanto à importância de vir à unidade assim que o bebê nascer, antes do quinto dia de nascido, para realizar o acolhimento mamãe-bebê (teste do pezinho), e que a Enfermeira irá à sua casa assim que o bebê nascer. Em todas as visitas é sempre ratificada a importância de o casal participar do planejamento familiar, já que a gestação foi inesperada e eles já têm outros filhos.
Através dessa venho mostrar a importância do agente comunitário na Estratégia de Saúde da família, pois é o elo entre o paciente e a unidade de saúde.
                                                                   Agente comunitária Priscila dos Santos Mello
                                                                   Email: priscilasantosmello@hotmail.com

Um comentário:

  1. Parabéns, Priscila! Esse é o resultado do vínculo com o comunidade. continue nessa força!

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